Como entender o atual Cenário Político Brasileiro (comparando com a Liga da Justiça).
Você é daqueles que ainda não entenderam a saída da Dilma? Você não faz ideia de quem seja Michel Temer e por que panelas foram batidas na hora do pronunciamento deste senhor na véspera de Natal?
Pois é, a política brasileira é uma das mais complexas e complicadas do mundo. O entendimento de como as coisas acontecem é uma tarefa hercúlea. Então, para ajudar nesta empreitada do conhecimento, trarei uma clara explicação de como as coisas aconteceram para que o cenário político brasileiro chegasse nesta situação. Para isso, usarei um comparativo com os personagens da Liga da Justiça, assim ficará mais simples a compreensão. Vamos em frente:
O poder político da Liga da Justiça sempre foi comandado pelo Batman e seus amigos bilionários. Mesmo governando com o intuito de aumentar a sua fortuna, o herói afirmava que era amigo de todos... já que ajudava crianças órfãs e moradores de rua, além de garantir emprego para o Super homem (ok, um cara que alimenta criancinhas e dá emprego para profissionais que não precisam de diplomas do ensino Superior, esse cara não pode ser má pessoa).
Tudo corria bem para o Homem Morcego e o seu contínuo governo à frente da Liga. No entanto, Oliver Queen ( que também é abastado financeiramente, mas que jura ser comunista) acha que aquele reinado capitalista tem que acabar. Lançando sua chapa, ele concorre e consegue o que antes parecia impossível: Destrona o Batman da principal cadeira da Liga da Justiça
Com o apoio de heróis ativistas como Questão, Senhor Incrível e Batwoman, a vitória do Arqueiro foi esmagadora.
No início o governo de Oliver era maravilhoso, ele lança o Bolsa-herói, o projeto que garantia à heróis como O Vigilante cursarem o ensino Superior e conseguirem participar dos Fóruns dos Combatentes (eventos que reúnem os mais graduados Super heróis). Também lançou o Liga para Todos, projeto este que possibilitava heróis do terceiro escalão concorrem à vagas para estagiários da Liga da Justiça.
Aquilo parecia um sonho: grupos como a Patrulha do Destino conseguiram sair da extrema negligência. Mas, nada é tão bom que não possa ser deturpado.
Seguindo conselhos de heróis sombrios como o Manto Negro e o Sombra, Oliver Queen cai em tentação e começa a desviar verbas para projetos escusos. Com a prática sendo repetida escancaradamente, o Arqueiro perde o apoio de muitos aliados e a instabilidade toma conta dos pilares do Palácio da Justiça.
Percebendo os rumos que a situação estava tomando, surge Metron ( que é a personificação de todos os Ministros do Supremo). O viajante do tempo diz que viu o futuro e que tudo aquilo não acabaria bem. E que se Oliver Queen continuasse no poder tudo estaria ameaçado, inclusive o relacionamento do Arqueiro com a Canário Negro. Relacionamento este que geraria uma criança... que seria simplesmente o maior herói de todos os tempos.
Com o argumento de garantir o futuro dos netos do próprio Arqueiro, Metron não vê outra alternativa senão fazer um acordão com a Legião do Mal e tirar Oliver Queen do poder... "a sangria precisava ser estancada".
Percebendo que o seu governo foi desvirtuado e fugiu completamente do intuito inicial, o Arqueiro Verde até tenta lutar, mas sofre o impeachment da principal cadeira da Liga. Mas, antes de cair, o Encapuzado Esmeralda lança a sua última flecha com os dizeres "É Golpe!"
O plano de Metron parecia perfeito, e a Legião do Mal - depois de várias tentativas e nenhuma vitória - enfim assumiria o cargo máximo do Super Grupo. Todavia, antes do momento derradeiro, surge... (um herói que ninguém lembra, deixa eu ver...) o Tornado Vermelho.
O plano de Metron parecia perfeito, e a Legião do Mal - depois de várias tentativas e nenhuma vitória - enfim assumiria o cargo máximo do Super Grupo. Todavia, antes do momento derradeiro, surge... (um herói que ninguém lembra, deixa eu ver...) o Tornado Vermelho.
O androide informa que, mesmo todos fingindo que não sabiam, ele estava na chapa de Oliver Queen, e no caso de impeachment, ele assumiria o posto.
No seu primeiro discurso, o Tornado Vermelho diz que não é surpresa ele ocupar aquele cargo, já que desde a época dos Dinossauros ele participa do cenário político da Liga da Justiça. E os milhões de votos que elegeram o Arqueiro Verde também foram para ele. Por fim, o novo presidente agradece à estes eleitores e diz que aquilo é o começo de uma nova era.
Não podemos deixar de frisar que o governante estava ao lado da sua linda esposa, a Feiticeira Escarlate. Uma jovem que parecia ser de outro universo de tanta formosura. E que embora demonstrasse ser recatada, era uma pessoa muito forte e que amava seu marido pois sabia que ele era um homem de VISÃO.
Não podemos deixar de frisar que o governante estava ao lado da sua linda esposa, a Feiticeira Escarlate. Uma jovem que parecia ser de outro universo de tanta formosura. E que embora demonstrasse ser recatada, era uma pessoa muito forte e que amava seu marido pois sabia que ele era um homem de VISÃO.
Bom, o plano não saiu exatamente como Metron queria, mas Oliver Queen estava fora do poder e agora havia um governante que poderia ser controlado. Um ledo engano.
Para surpresa geral, como grande primeiro ato, o Tornado Vermelho lança dois golpes que todos desconheciam: O Vendaval do Dragão e o Aurora Boreal. Varrendo todos que estavam ao seu redor (inclusive aliados) e congelando tudo como era antigamente... na era Glacial.
Sem entendimento algum, todos diziam que só um pacto com Poseidon capacitaria o Tornado a lançar golpes tão desconhecidos naquele universo. Mas o governante explica que só os membros da Tradicional Família dos Androides conseguem aplicar tais movimentos e que jamais fez pacto algum - mesmo tendo o tom de voz embargado na hora do pronunciamento.
Com o androide descontrolado, os aliados perguntam se realmente foi a melhor escolha derrubar Oliver Queen do poder. No entanto, já não sabem mais como agir para mudar este cenário.
Quando a dúvida pairava acima de todos, surge Doctor Who, outro viajante do tempo. Ele diz que tem informações sigilosas sobre futuro e que aquilo era só o começo... continua na TV Senado.
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