Conto: Na Floresta Escura - Capítulo 2
Capítulo 2: Quatro Bravos
Com espadas em mãos, os quatro cavaleiros seguiram o rastro de destruição nas árvores que os misteriosos inimigos deixaram. Muitas árvores estavam quebradas e haviam imensas pegadas no chão seguidas de outras menores. Não se podia definir muito bem se era dia ou noite, pois a luz do sol não podia entrar nesse ponto. O que dava alguma pista de que poderia estar no entardecer era a temperatura que ficava mais baixa a cada passo. Vaughan ia na frente. Era o terceiro líder da tropa. Se o capitão da guarda e o segundo capitão morressem, ele teria que assumir a responsabilidade. Não que isso importasse muito agora, mas ele se sentiu responsável pelos sobreviventes. Sua espada trazia em baixo relevo a figura de um dragão lançando de sua boca fogo que cobria toda a lâmina. Ariosto ia à sua esquerda. Era um homem baixo, forte e que usava uma barba que descia até o peito. Possuía uma espada e um escudo de madeira com dois pequenos tigres esculpidos em prata. Lamar, que ia na retaguarda, era primo de Vaughan e se alistou 5 anos depois dele, quando finalmente alcançou idade. Sua espada possuia quase 2 metros e precisava ser segurada com as duas mãos. Wallace ia protegendo o lado direito. Era mais ou menos da mesma altura de Lamar e usa duas espadas. A mão direita empunhava uma enquanto a esquerda ficava sobre a outra espada ainda embainhada, mas pronta para ser puxada ao menor sinal de perigo.
O grupo seguiu os rastros e parou ao ouvir vozes e um som parecido com o de um animal. Não conseguiam entender o que diziam, mas pelo barulho, não pareciam se importar que alguém os notasse ali. Os quatro se aproximaram devagar e viram os responsáveis pelo barulho. A primeira coisa que viram foi uma criatura humanóide enorme, cerca de 3 metros e meio, de pele cinza. Estava de costas e usava uma pequena proteção de madeira na cabeça, embora parecesse ter a pele tão dura que não precisaria de proteção alguma. Ao redor dele iam alguns homens de baixa estatura, de aparência truculenta. Carregavam machados, arcos e espadas já enferrujadas. Sua pele era esverdeada e de aparência reptiliana com muitas cicatrizes. Eram 7. Os cavaleiros se perguntaram que tipo de criaturas mais medonhas que estas a floresta poderia abrigar. Temeram, mas só por um instante, pois viram uma corrente. Numa das pontas, um desses homens da floresta. Na outra, algo por baixo de um pano sujo caminhava sofridamente. Vaughan tinha certeza que era o rei.
Precisavam afastar a criatura daquele grupo para derrubá-los com mais facilidade. Antes que pudessem descobrir uma solução, ouviram pelos lados palavras pronunciadas da mesma forma que ouviram os inimigos falarem antes. Uma língua estranha, rústica. Podiam até não entender o que diziam, mas sabiam que haviam sido descobertos. Ficaram parados. Tomaram um pouco do ar da floresta e se viraram. As espadas subiam enquanto seus corpos giravam. Para eles o que exigiu esforço e agilidade sobre-humana, aos olhos dos que os abordaram foi apenas um curto movimento que os privou de suas mãos. Seu grito acionou o grupo que levava aquilo que poderia ser o rei. Pior, acionou a imensa criatura, que agora vinha em sua direção. Seu ódio podia ser sentido em seus grunhidos e em sua respiração. Não havia o que fazer, senão correr para não serem esmagados. Assim, seus passos os levaram para longe dali. Estavam cada vez mais imersos na floresta e em sua penumbra. Estavam cansados e perdidos em meio à floresta escura.
Continua....
Com espadas em mãos, os quatro cavaleiros seguiram o rastro de destruição nas árvores que os misteriosos inimigos deixaram. Muitas árvores estavam quebradas e haviam imensas pegadas no chão seguidas de outras menores. Não se podia definir muito bem se era dia ou noite, pois a luz do sol não podia entrar nesse ponto. O que dava alguma pista de que poderia estar no entardecer era a temperatura que ficava mais baixa a cada passo. Vaughan ia na frente. Era o terceiro líder da tropa. Se o capitão da guarda e o segundo capitão morressem, ele teria que assumir a responsabilidade. Não que isso importasse muito agora, mas ele se sentiu responsável pelos sobreviventes. Sua espada trazia em baixo relevo a figura de um dragão lançando de sua boca fogo que cobria toda a lâmina. Ariosto ia à sua esquerda. Era um homem baixo, forte e que usava uma barba que descia até o peito. Possuía uma espada e um escudo de madeira com dois pequenos tigres esculpidos em prata. Lamar, que ia na retaguarda, era primo de Vaughan e se alistou 5 anos depois dele, quando finalmente alcançou idade. Sua espada possuia quase 2 metros e precisava ser segurada com as duas mãos. Wallace ia protegendo o lado direito. Era mais ou menos da mesma altura de Lamar e usa duas espadas. A mão direita empunhava uma enquanto a esquerda ficava sobre a outra espada ainda embainhada, mas pronta para ser puxada ao menor sinal de perigo.
O grupo seguiu os rastros e parou ao ouvir vozes e um som parecido com o de um animal. Não conseguiam entender o que diziam, mas pelo barulho, não pareciam se importar que alguém os notasse ali. Os quatro se aproximaram devagar e viram os responsáveis pelo barulho. A primeira coisa que viram foi uma criatura humanóide enorme, cerca de 3 metros e meio, de pele cinza. Estava de costas e usava uma pequena proteção de madeira na cabeça, embora parecesse ter a pele tão dura que não precisaria de proteção alguma. Ao redor dele iam alguns homens de baixa estatura, de aparência truculenta. Carregavam machados, arcos e espadas já enferrujadas. Sua pele era esverdeada e de aparência reptiliana com muitas cicatrizes. Eram 7. Os cavaleiros se perguntaram que tipo de criaturas mais medonhas que estas a floresta poderia abrigar. Temeram, mas só por um instante, pois viram uma corrente. Numa das pontas, um desses homens da floresta. Na outra, algo por baixo de um pano sujo caminhava sofridamente. Vaughan tinha certeza que era o rei.
Precisavam afastar a criatura daquele grupo para derrubá-los com mais facilidade. Antes que pudessem descobrir uma solução, ouviram pelos lados palavras pronunciadas da mesma forma que ouviram os inimigos falarem antes. Uma língua estranha, rústica. Podiam até não entender o que diziam, mas sabiam que haviam sido descobertos. Ficaram parados. Tomaram um pouco do ar da floresta e se viraram. As espadas subiam enquanto seus corpos giravam. Para eles o que exigiu esforço e agilidade sobre-humana, aos olhos dos que os abordaram foi apenas um curto movimento que os privou de suas mãos. Seu grito acionou o grupo que levava aquilo que poderia ser o rei. Pior, acionou a imensa criatura, que agora vinha em sua direção. Seu ódio podia ser sentido em seus grunhidos e em sua respiração. Não havia o que fazer, senão correr para não serem esmagados. Assim, seus passos os levaram para longe dali. Estavam cada vez mais imersos na floresta e em sua penumbra. Estavam cansados e perdidos em meio à floresta escura.
Continua....
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