Resenha HQ Fan: Sakura Card Captor - A Saga das Cartas Transparentes
Um revival bem feito.
Aprende, Cartoon! |
20 anos após o lançamento da série original, a mulherada da Clamp decide aproveitar a moda de reviver franquias pra trazer de volta uma de suas séries mais clássicas, Sakura Card Captor.
Num resuminho da trama, 2 anos após capturar as Cartas Clow e transforma-las em Cartas Sakura, Sakura entra pro ensino médio e a vida dela não podia estar melhor, especialmente agora que o namorado dela, Shaoran, voltou da China.
Mas alegria de |
Só que não coincidentemente, naquela noite, a Sakura tem um sonho com uma estranha figura encapuzada, uma nova chave (usada pra controlar as cartas) e um leviatã da vida, e ao acordar, as Cartas Sakyra perderam todo o seu poder, ficando transparentes, e nada coincidentemente começam a aparecer novas cartas, que nem um pouco coincidentemente também são transparentes e algumas até aparecem em situações parecidas às das Cartas Clow, e agora resta a Sakura captura-las.
Cobras gigantes nunca são boa coisa... cobras literais pelo menos |
Primeiro vamos a trama: acreditem ou não, esse anime anda bem mais que o original, em parte por ter mais mistérios na trama, que aos poucos são desenvolvidos a cada episódio. Isso também se deve ao fato desse anine ter bem menos fillers que o 1º anime (pra ter ideia, o anime original tinha 34 cartas fillers, e esse novo só tem 5).
O tom da série também continua parecido com o da original, misturando os gêneros mahō shōjo (Garota Mágica), slice of life (Cotidiano) e ainda o gênero de culinária.
Bom anime pra aprender umas receitas |
Os personagens continuam os mesmos, sendo a dinâmica deles que rende todo o humor da série, desde a dos protagonistas, como a relação da Sakura e do Shaoran como namorados completamente inesperientes, até a de personagens menores, como as cenas com colegas de escola da Sakura.
1º encontro bem romântico |
Quanto aos novos personagens, esses são difíceis de analisar, visto que eles são a fonte dos mistérios da trama. Temos a Ahiko, que substitui a Rika na relação pedófila do anime, e o mordomo dela, Kaito, que seria o grande vilão da história.
Quanto aos aspectos técnicos, a Madhouse continua mandando muito bem, e o elenco de dubladores é o mesmo do antigo anime. Quanto aos defeitos, só alguns fillers meio enrolados e uma mudança drastica em relação à figura encapuzada no final.
No fim, é um excelente revival que honra ao clássico e consegue seguir de maneira natural com a história, conseguindo ser nostálgico, mas sem ser muito repetitivo (e quando o é, com uma explicação). Nota: 9,0
Agora uma opinião pessoal: me magoou um pouco não termos tantas fantasias da Tomoyo nesse anime. Espero ver mais delas na próxima temporada.
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